República Democrática do Congo expulsa representante da União Europeia

República Democrática do Congo expulsa representante da União Europeia
De  Pedro Sacadura com Reuters, AFP
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A resposta de Kinshasa tem como pano de fundo a renovação de sanções a 14 personalidades congolesas, entre elas o principal candidato às eleições presidenciais.

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A renovação de sanções da União Europeia (UE) contra figuras congolesas de proa precipitou a decisão.

A República Democrática do Congo anunciou que vai expulsar o representante da missão diplomática da UE no país, num gesto visto como forma de retaliação.

De acordo com o ministro congolês dos Negócios Estrangeiros, Bart Ouvry dispõe de 48 horas para abandonar o território.

A decisão tornou-se conhecida a poucos dias das eleições presidenciais de domingo.

O escrutínio já foi adiado várias vezes desde que expirou o mandato do presidente Joseph Kabila, em dezembro de 2016. E a votação de domingo promete ser tudo menos pacífica. Um surto de ébola foi invocado para cancelar e adiar para março a votação nas cidades de Beni e Butembo. Para a cidade de Yumbi a justificação foi a da violência étnica. A três cidades são conhecidas como bastiões anti-governo.

De acordo com a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) as alterações não afetarão o calendário eleitoral. Os resultados finais das eleições deverão ser conhecidos a 15 de janeiro e o novo chefe de Estado tomará posse três dias mais tarde.

Os protestos já se fazem notar e uma parte da oposição apelou à greve geral esta sexta-feira.

Emmanuel Ramazani Shadary foi designado pelo Presidente como candidato do partido no governo. É um dos visados pelas sanções da UE.

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