Cinema dá vida a jornalista assassinada pelo governo sírio

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De  Euronews
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Os protagonistas de "Uma Guerra Pessoal" falam de como foi interpretar a história da correspondente de guerra Marie Colvin, assassinada pelo governo sírio.

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Marie Colvin viajou pelos sítios mais perigosos do planeta em busca da verdade. Sete anos após o seu assassinato, volta à vida pela mão da atriz Rosamund Pike. "Uma Guerra Pessoal" esteve nas salas de cinema para contar a história da jornalista norte-americana e do fotógrafo Paul Conroy, num percurso de grande exigência emocional para os atores.

"Acho que ambos percebemos que não nos podemos expor às coisas que eles viram sem que isso nos leve a algum lugar. Assimilamos apenas por empatia", conta a protagonista.

Também para Jamie Dornan, ator que interpreta o fotógrafo Paul Conroy, o desempenho do papel foi um grande desafio. "No final, filmámos a morte da Marie, o ataque e o Paul em risco de vida e, nos últimos dias, na Jordânia, chegámos a um ponto de esgotamento emocional. Acho que nos afetou muito por alguns dias", revela.

Em 2016, os advogados da família de Colvin processaram o governo da República Árabe da Síria, por alegadamente ter provas de que a morte da jornalista tinha sido ordenada pelo governo do país.

No início deste ano, o governo sírio foi declarado culpado do homicídio.

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