A Agência Europe de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas - Frontex - alerta, no entanto, que a Europa vai continuar “sob pressão” migratória, em 2019, realçando a necessidade de monitorização, mas não prevê uma nova crise.
O número de migrantes ilegais que entraram na União Europeia caiu, acentuadamente, pelo terceiro ano consecutivo, em 2018.
A Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas - Frontex - alerta, no entanto, que a Europa vai continuar “sob pressão” migratória, em 2019, realçando a necessidade de monitorização, mas não prevê uma nova crise.
"Neste momento não estamos no meio de uma crise migratória nas fronteiras externas. Mas é claro que vemos que ainda existe pressão, e é por isso que estamos a desenvolver esforços para apoiar os estados membros e podemos, também, antecipar-nos. No momento, não há crise em termos de travessias irregulares nas fronteiras externas, mas há, ainda, pressão e temos, naturalmente, de estar prontos para isso", alerta o diretor executivo da Frontex, Fabrice Leggeri.
Segundo dados revelados esta quarta-feira, em 2018 pouco mais de 150 mil migrantes ilegais atravessaram as fronteiras da União Europeia, um quarto, face aos números de 2017.
Em contraciclo, o número de chegadas a Espanha através da rota do Mediterrâneo Ocidental duplicou no ano passado, pelo segundo ano consecutivo, chegando aos 57 mil.
Marrocos é o principal ponto de partida para a Europa, neste momento. A maior parte dos migrantes são marroquinos, guineenses, malianos e argelinos.