A investigação da Polícia Federal do Rio de Janeiro concluiu que o fogo começou num aparelho de ar condicionado num auditório.
As instalações do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído por um incêndio no ano passado, tinham várias falhas de segurança, segundo concluiu agora o grupo de peritos que esteve a investigar as causas do fogo. Faltavam mangueiras de emergência, os alarmes de incêndio não funcionavam, o sistema de controlo dos detetores de fumo não estava instalado, nem o sprinkler, nem as portas corta-fogo. A Polícia Federal concluiu ainda que o fogo começou num dos auditórios do museu, causado por um sistema de ar condicionado.
O fogo só deixou a fachada do museu - todo o interior acabou consumido pelas chamas, tal como uma grande parte do espólio, de valor incalculável. Segundo uma ONG que monitoriza os gastos, o museu gastou apenas cerca de 3500 euros em segurança, entre 2015 e 2017. Muitos culpam o desinvestimento na cultura e a falta de fundos pelo incêndio. Espera-se que, depois de uma reconstrução, o museu possa voltar a abrir as portas dentro de 3 anos.