O evento que transforma a ilha de São Miguel num grande palco é muito mais do que um festival de música
O festival açoriano que mistura géneros géneros, públicos e palcos quer ser cada vez mais inclusivo.
A sexta edição do Tremor arranca esta terça-feira com um espetáculo que junta o projeto de intervenção artística Ondamarela, a Escola de Música de Rabo de Peixe, músicos locais e a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel (ASISM.
Rodrigo Furtado, músico e utente da ASISM, sublinha a importância do espetáculo.
“Eu acho que isto é muito importante para dar um exemplo, para a igualdade entre os surdos e os ouvintes. Nós não somos pessoas com deficiência, somos iguais aos outros. As pessoas pensam que não temos recursos, eles acham estranho mas depois vêem. Somos pessoas e temos os mesmos direitos. Nós podemos tocar e sentir a música”.
A inclusão vai marcar a abertura do Festival Tremor, o evento que transforma a ilha de São Miguel num grande palco e que é muito mais do que um festival de música.