Ambas as partes apelam ao diálogo mas nem por isso as negociações avançam
O braço de ferro entre pilotos e a companhia aérea escandinava SAS já afetou cerca de 280 mil passageiros e levou ao cancelamento de 1200 voos previstos para segunda e terça-feira. Para os grevistas a questão está longe de se resumir ao dinheiro.
Wilhelm Tersmeden é presidente da Associação de Pilotos Nórdicos e refere que apesar de se encontrarem na cauda da Europa no que diz respeito aos salários, não exigem ganhar o mesmo que os outros mas sim discutir essa diferença com a empresa, um pedido que tem sido negado.
Do lado do patronato, também se pede diálogo...
Para o administrador da SAS, Rickard Gustafson, "Não podemos continuar assim. Não podemos ter cada parte a recusar-se a sair do seu canto, a recusar ser construtiva para tentar encontrar medidas inovadoras que façam avançar o diálogo e terminar este conflito."
Rickard Gustafson acrescentou ainda ter dado instruções aos seus negociadores para ouvirem as reivindicações dos pilotos, uma vez que se o problema não for resolvido ficarão todos sem emprego. Estima-se que a greve custe entre 5,5 milhões e 7,5 milhões de euros por dia.