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Macron encerra escola da elite francesa

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Direitos de autor  REUTERS/Vincent Kessler
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Ao longo dos anos, o estabelecimento tem sido visto, cada vez mais, como o símbolo da tecnocracia ao estilo francês, formando não só a elite administrativa do país, mas também uma grande parte dos políticos.

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Em resposta à crise dos coletes amarelos, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu encerrar a Escola Nacional de Administração.

A instituição foi criada em 1945, na sequência da Segunda Guerra Mundial, para formar altos funcionários públicos num país em reconstrução.

Ao longo dos anos, o estabelecimento tem sido visto, cada vez mais, como o símbolo da tecnocracia ao estilo francês, formando não só a elite administrativa do país, mas também uma grande parte dos políticos.

Há poucas escolas equivalentes na Europa.

No Reino Unido, não é uma, mas sim duas universidades: Oxford e Cambridge, que recrutam os melhores alunos e fazem deles as elites políticas do país: Primeiros-Ministros, Ministros, deputados... Muitos deles passaram pelos bancos destas duas prestigiadas instituições seculares.

Em Espanha, não existe nenhuma escola equivalente à Escola Nacional de Administração francesa. Os líderes do país estudaram direito ou ciências políticas em importantes universidades espanholas em cidades como Madrid, Granada ou Santiago de Compostela. Para entrar na função pública sénior, os candidatos devem obter aprovação em concursos específicos.

Na Alemanha, também não existe nenhuma equivalente à instituição gaulesa. Os funcionários públicos seniores vêm de universidades e sujeitam-se a concursos. O pessoal político é formado, também, na escola de militantismo, em partidos ou em sindicatos.

Por último, na Bélgica, o Colégio da Europa é digno de nota. Uma escola criada em 1949 em Bruges para formar estudantes em assuntos europeus. Uma instituição considerada como uma "ENA europeia", de onde provêm muitos executivos das instituições da União.

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