Suíça referenda armas de fogo

Suíça referenda armas de fogo
De  Luis Guita
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O país vota uma nova diretiva de armas da União Europeia, mais rigorosa, também obrigatória na Suíça, dado que faz parte do espaço Schengen.

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A Suíça está dividida por um referendo sobre uma lei de armas de fogo mais rigorosa.

Domingo, o país vota uma nova diretiva de armas da União Europeia (UE), também obrigatória na Suíça, dado que faz parte do espaço Schengen.

Mas os oponentes dizem que os direitos civis estão ameaçados pela nova diretiva:

"No nosso entender, a atual lei é basilar. Ela deve existir em todas as democracias, assim como se tem a liberdade de expressão, por exemplo," afirma o líder da campanha Schiessen Schweiz (Atirando Suíça), Martin Fricker

Mas isto pode mudar se os suíços votarem sim. No futuro, todas as peças das armas terão de ser identificadas. Só poderão comprar armas semiautomáticas com uma autorização especial. Aqueles que pertencem a um clube de tiro devem provar são membros há vários anos e demonstrar que fazem tiro regularmente. Os colecionadores serão obrigados a manter um registo e devem provar que as armas são guardadas em local seguro. Aqueles que ainda não registaram as armas, devem fazê-lo dentro de três anos.

Novas exigências, mas não desarmamento - enfatizam os defensores da nova lei. Eles realçam a importância da votação para o futuro do país.

Se os suíços votarem pelo "não", o país será, de facto, expulso do espaço Schengen. Os defensores da lei não acreditam numa isenção para a Suíça.

"A Suíça precisa mais de Schengen do que Schengen precisa da Suíça, absolutamente. É uma coisa automática: se não fizermos isso, o acordo de Schengen vai abaixo. É um pouco como o Brexit," declarou Beat Flach do partido Verde-Liberal.

A Suíça já teve algum sucesso na negociação com a UE. Os militares suíços vão continuar a poder levar as armas para casa depois de terminarem o tempo de serviço. Contudo, o país quer preservar a longa tradição de clubes de tiro.

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