O alerta é dado pela organização Biodiversity Internacional: a saúde humana e do planeta depende de uma maior diversidade na exploração agrícola. Uma mensagem por ocasião do Dia Mundial da Biodiversidade
Uma maior diversidade na exploração agrícola é essencial para a saúde humana e para o futuro do planeta: o alerta chega da Biodiversity Internacional, por ocasião do Dia Mundial da Biodiversidade.
A organização destaca que, apesar de existirem atualmente mais de 6000 espécies de plantas cultivadas para alimento, mais de metade da energia gasta pela população humana provém de apenas cinco culturas: arroz, trigo, mileto, sorgo e milho.
Responsável pela deflorestação em muitos pontos da Terra, a agricultura faz parte das atividades que alteram ecossistemas e, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), afeta seis em cada dez espécies ameaçadas no planeta.
O último relatório publicado no início do mês pela Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES) é categórico: um milhão espécies animais e vegetais encontram-se atualmente em perigo de extinção. Um declínio na Natureza "sem precedentes", que se acelera e que é em grande parte devido à ação humana.
O impacto humano, através da agricultura, mas também da indústria mineira, da expansão urbana e da caça furtiva, são algumas das preocupações da obra Biodiversidade de Angola. Um livro lançado por ocasião do Dia Mundial da Biodiversidade e que resulta de uma colaboração de cientistas angolanos e de congéneres de uma dezena de outros países.