Cerca de 427 milhões de eleitores são chamados às urnas até dia 26 para um sufrágio que promete mudar o quadro político da União Europeia.
Cerca de 427 milhões de eleitores são chamados às urnas até dia 26 para um sufrágio que promete mudar o quadro político da União Europeia.
É o maior escrutínio democrático no mundo a seguir ao da Índia e aos seus 900 milhões de eleitores.
São 28 eleições distintas organizadas em cada um dos Estados-membros da União Europeia. Os eurodeputados são eleitos pelo método proporcional. A idade mínima para votar varia, com Áustria e Malta a abrirem as urnas aos que têm 16 anos e a Grécia aos que têm 17.
Holanda e Reino Unido dão o pontapé de saída, com os britânicos a irem a jogo obrigados e na perspetiva de abandonarem o barco ainda antes do final do ano.
As grandes decisões estão agendadas para domingo, quando 21 países vão a votos, incluindo Portugal.
O voto é obrigatório em cinco Estados-membros, a saber: Bélgica, Bulgária, Chipre, Grécia e Luxemburgo.
Em jogo, estão 751 lugares no Parlamento Europeu, que pode ver o contingente reduzido para 705 quando e se se confirmar a saída do Reino Unido.
A Alemanha é o país com mais deputados, fruto do peso demográfico do motor económico da Europa: dispõe de 96 assentos. Ao invés, os países mais pequenos têm apenas 10 lugares cada: são os casos de Chipre, Malta e Luxemburgo. Portugal elege 21 deputados.
Uma das grandes incógnitas do escrutínio é a abstenção
Desde as primeiras eleições europeias por sufrágio direto a taxa de participação não parou de cair.
Se em 1979, mais de 60% (61,99%) dos eleitores depositaram o voto, em 2014 a mobilização ficou pouco acima dos 40% (42,61%).
Nos países do Leste da Europa, o cenário foi ainda pior com a taxa de abstenção a ultrapassar os 75%.
Agora, os eleitores europeus voltam a ter a palavra para decidir quem faz as malas para Bruxelas e Estrasburgo