As desigualdades sociais na Grécia e as histórias de vida - antes e depois da crise.
Ago Kouitimi e Tassos Athanasopoulos têm várias coisas em comum - têm mais de 40 anos, trabalham duro e têm dois filhos para sustentar.Tinham uma boa qualidade de vida antes da crise atingir a Grécia, mas a desigualdade social aumentou de forma dramática desde essa altura.
Ago trabalhava na construção civil. Nasceu na Albânia e veio para a Grécia há 30 anos. Quando a indústria da construção sofreu um declínio devido à crise e em formação académica específica, voltou-se para os trabalhos de estafeta - entrega refeições.
Tassos é engenheiro electrotécnico, no setor da energia. Os programas de resgate levaram a um aumento das energias renováveis no país. Conseguiu prever esta tendência e assumiu o risco de começar um negócio de sucesso, por conta própria.
A desigualdade na Grécia atingiu níveis sem precedentes durante a crise. As diferenças diminuiram nos últimos dois anos, mas, mesmo assim, um em cada três gregos ainda enfrenta o risco de pobreza ou de exclusão social.