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Tensões e críticas a Macron no segundo dia da cimeira do G7

Tensões e críticas a Macron no segundo dia da cimeira do G7
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De Joao Duarte Ferreira
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O presidente francês, Emmanuel Macron, é acusado de concentrar-se em questões "específicas" em vez de privilegiar o comércio global

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O segundo dia da cimeira de Biarritz a decorrer em França foi marcado por críticas por parte de funcionários norte-americanos que acusam o presidente francês de ter criado uma agenda de temas considerados "específicos" em vez de privilegiar a economia global.

A chegada não prevista do ministro iraniano dos negócios estrangeiros a Biarritz fez aumentar as tensões.

A iniciativa diplomática de Emmanuel Macron apanhou os norte-americanos de surpresa.

Resta saber se a iniciativa francesa para aliviar as tensões entre Washington e Teerão surtiu efeito - Mohammad Javad Zarif já disse que teria valido a pena a deslocação a Biarritz.

A saída do Reino Unido da União Europeia também foi um dos destaques da cimeira. A troca azeda de acusações no sábado entre Donald Tusk e Boris Johnson terminou num ambiente de cordialidade.

"Uma demonstração da proximidade entre o Reino Unido e os nossos amigos europeus, a qual vai continuar para além de 31 de outubro, aconteça o que acontecer", disse Boris Johnson a Donald Tusk, presidente do conselho europeu que respondeu, "Sim, não podia estar mais de acordo".

O imprevisível presidente norte-americano insistiu em como estava tudo a correr bem com os outros líderes mundiais mas não demoraram a surgir diferenças como a guerra comercial com a China.
O Reino Unido contudo é outra questão.

"Vamos fazer um enorme acordo comercial com o Reino Unido, algo nunca antes visto. E em breve desaparecerá o obstáculo. Eles vão deixar de estar acorrentados", adiantou Trump.

Depois de ter elevado os incêndios na Amazónia ao topo da agenda, o presidente Macron insistiu em debater a questão da desigualdade. Vários líderes africanos estiveram igualmente presentes em Biarritz.

A maior parte das divergências ficou longe das câmeras. Não está prevista uma declaração formal conjunta no final da cimeira, algo que o presidente Macron já disse ser irrelevante.

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