Festival Iminente volta a iluminar "o ponto mais alto" de Lisboa

Atuação de Holy Wood na noite de abertura do Festival Iminente 2019
Atuação de Holy Wood na noite de abertura do Festival Iminente 2019 Direitos de autor Vera Marmelo/ Facebook @festivaliminente
De  Francisco Marques
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Evento promovido por Vhils e pela Underdogs prolonga-se por quatro dias com atuações e exibições de obras de arte urbana de mais de 100 artistas

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Está a decorrer em Lisboa a quarta edição do Festival Iminente, uma manifestação musical e visual de arte urbana, incluindo também exibições de skate ou break dance.

Mais de uma centena de artistas exibem os seus talentos sob o lema da Identidade e Diversidade, como explicou à Agência Lusa o diretor do festival.

"Temos várias peças ao longo do espaço. Uma peça do Vhils, uma da Ana Argão. Cada um tem a sua temática. O foco é a identidade e é também relacionado com a diversidade, que é a parte da curadoria musical. Cada um tem o seu tema por trás", disse Tiago Silva ainda antes do arranque do festival nesta última quinta-feira à noite.

Melhor arranque era difícil. O Panorâmico de Monsanto encheu-se para receber a primeira noite de @festivaliminente....

Publiée par Festival Iminente sur Vendredi 20 septembre 2019

Dois dias esgotados

A primeira noite encheu de gente curiosa "o ponto mais alto de Lisboa", como a organização descreveu o local onde se situa o Miradouro Panorâmico de Monsanto, repetente este ano como palco do festival promovido pelo reconhecido escultor urbano Vhils e pelo coletivo Underdogs.

O Iminente nasceu com o propósito de combinar a vanguarda urbana da arte e da música, aproximando-as do grande público.

O espaço onde decorre esta quarta edição tem lotação para cinco mil pessoas em cada um dos dias. Os bilhetes para sexta-feira e para sábado esgotaram bem antes da abertura das portas.

Já com raízes também em Londres, Xangai e Rio de Janeiro, este ano o Iminente lisboeta conta deixar uma vez mais pegada artística no Miradouro Panorâmico de Monsanto.

"Temos o exemplo do 'mais/menos' (+/-), que é a mais vistosa de todas. Temos várias pessoas (a produzir aqui as suas obras) e o intuito é sempre irmos acrescentando conteúdo ao espaço. Há sempre pinturas que ficam de uma edição para a outra e este ano vamos voltar a deixar algumas peças no espaço", revelou Tiago Silva.

Hip-hop e Cabo Verde no cartaz

Além das muitas paredes existentes no espaço e que vão servir de telas para diversas obras de arte urbana bem frescas, pelos cinco palcos existentes este ano no festival passam artistas de diversos quadrantes e há até espaço para uma batalha de "b-boys", entenda-se dançarinos de break dance.

No cartaz musical destaque para a atuação do ator e "rapper" norte-americano Common e para a cabo-verdiana Mayra Andrade, entre diversos novos valores do hip-hop português e internacional.

O fecho do festival, no domingo à noite, passa pelas mãos de vários DJ, destacando-se a dupla portuguesa Beatbombers, de DJ Ride e Seterossauro, e a brasileira Badsista.

O programa do festival pode ser consultado aqui.

Editor de vídeo • Francisco Marques

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