Presidente e principais candidatos israelitas procuram uma solução governativa, que pode passar pela coligação.
Israel pode estar mais próximo de um governo de coligação. Depois de o líder do partido conservador Likud, Benjamin Netanyahu, ter falhado ser reeleito duas vezes nos últimos seis meses e do empate técnico com Benny Gantz, à frente do Azul e Branco, nas eleições de 17 de setembro, o histórico primeiro-ministro israelita propôs ao opositor a formação de um executivo conjunto.
Ambos os líderes estiveram reunidos com o presidente de Israel e apoiam a ideia. A separá-los, para já, apenas uma questão: quem irá liderar o novo governo.
Um entendimento seria também um passo atrás para o líder do Azul e Branco, uma vez que Benny Gantz se tinha recusado sentar-se à mesa com Netanyahu, enquanto o primeiro-ministro estivesse implicado em escândalos de corrupção.
A favor do líder da oposição está ainda o apoio histórico dos partidos árabes de Israel. Pela primeira vez em 25 anos, a "Lista Unida", composta por 13 deputados, recomenda um candidato para o governo do país.
Caso os dois líderes não encontrem uma solução, cabe ao presidente Reuven Rivlin decidir qual dos candidatos está mais apto a governar.