Os líderes do movimento de contestação e o governo vão reunir-se este domingo, anunciaram as Nações Unidas e a conferência episcopal equatoriana.
Ao som das caçarolas e com um recolher obrigatório em vigor, milhares de equatorianos fizeram apelo em Quito ao fim da violência na crise do preço dos combustíveis. E de facto o diálogo tem margem. Os líderes do movimento de contestação e o governo vão reunir-se este domingo, anunciaram as Nações Unidas e a conferência episcopal equatoriana.
Uma cidadã diz-se indignada por "não poder protestar", afirma estarem "oprimidos por um regime fascista" e sublinha que é preciso "levantar a voz".
As ruas da capital voltaram a ser palco de tumultos e confrontos com as forças a ordem. O Presidente Lenin Moreno aponta o dedo a elementos externos.
"Hoje, forças obscuras ligadas a crimes políticos organizados, dirigidos pelo anterior presidente Correa e Nicolas Maduro da Venezuela em cumplicidade com terrorismo da droga, quadrilhas e cidadãos estrangeiros provocaram violência como nunca antes vimos. Eles agiram locais históricos de Quito, provocaram medo entre as famílias. Polícias foram raptados e existe uma lista suficiente de crimes por um dia", declarou.
As medidas de austeridade provocaram insurreição mas os líderes indígenas distanciaram-se dos quadrilhas violentas sublinhando que não qualquer ligação entre as fações.
Depois de uma semana e meia de protestos o Presidente mobilizou o exército.