Nova Comissão Europeia poderá ser adiada

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De  Joao Duarte Ferreira
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A equipa de Ursula von der Leyen ainda não está completa depois do parlamento europeu ter rejeitado três candidatos

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A entrada em funções da nova Comissão Europeia poderá sofrer um atraso.

Ursula von der Leyen enfrenta dificuldades para completar a nova equipa depois do Parlamento Europeu ter rejeitado três nomes.

A nova presidente eleita está mesmo a considerar pedir a Londres que envie um novo comissário.

"De facto, se depois de 1 de novembro, e isto não é um dado adquirido, se houver uma extensão e se o Reino Unido permanecer na União Europeia, é claro que pediria ao Reino Unido para enviar um novo comissário", disse Ursula von der Leyen.

O processo contudo não parou. Na segunda-feira está previsto um encontro informal com o candidato francês que Paris anunciou esta semana.

Thierry Breton ficará com a pasta do mercado interno. Alguns eurodeputados, responsáveis pelo escrutíneo do potencial comissário, já estão à procura de fraquezas.

É o caso de Sergey Lagodinsky, eurodeputado alemão dos Verdes e membro do comité encarregue de investigar potenciais conflitos de interesse.

"O Sr. Breton, tanto quanto sei, é membro honorário, por exemplo, da France Telecom, e é diretor-executivo, tanto quanto me é dado a entender, da ATOS, que é uma empresa industrial de novas tecnologias e muito chegada à Siemens. É claro que isto é algo próximo do dossier do novo comissário", disse.

Para a semana está igualmente agendado um encontro entre a presidente da Comissão e o candidato húngaro.

A questão aqui será o portfolio que irá receber na medida em que alguns são de opinião de que Budapeste não deveria ficar responsável pelo alargamento da UE.

"Até ao momento não temos sinais oficiais ou informais da presidente ou comissão sobr euma mudança de pasta. E espero que isto se mantenha no futuro" afirma Andol Deli, eurodeputado húngaro do PPE.

Ainda não há candidato romeno enquanto o país atravessa uma crise interna.

Ao nível da comissão o equilíbrio de género prometido por Ursula von der Leyen já está comprometido pois os novos candidatos são todos homens.

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