Prova difícil para alguns candidatos à Comissão Europeia

Prova difícil para alguns candidatos à Comissão Europeia
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De  Isabel Marques da Silva
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A candidata francesa para a Comissão Europeia foi muito pressionada na audição no Parlamento Europeu, Mais tranquilas foram as sessões para os nomeados pela Bélgica, Malta e Portugal no terceiro dia de audições.

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A francesa Sylvie Goulard foi uma das nomeadas para a Comissão Europeia mais aguardadas no terceiro dia de audições, quarta-feira, no Parlamento Europeu

Designada para a pasta do Mercado Interno, Goulard tem estado envolvida em controvérsia sobre questões financeiras pessoais.

Mais do que sobre a política industrial, a ex-eurodeputada e ex-ministra foi alvo de questões sobre a sua integridade.

"Não considera que deve haver reservas sobre si quando existem casos pendentes no organismo europeu anti-fraude e na justiça em França? Aliás, já teve de devolver 40 mil euros. Não acha normal questionar se o seu comportamento é duvidoso?", perguntou Christel Schaldemose, eurodeputada de centro-esquerda dinamarquesa.

"Não estou indiciada. Obviamente, que não posso deduzir qual será o resultado de um processo, isso cabe ao sistema judicial. Julgo ser necessário fazer um apuramento preciso dos factos, respeitar lei francesa e, acima de tudo, ter um profundo respeito pela presunção de inocência", respondeu Sylvie Goulard.

Reynders, Dalli e Ferreira aprovados

Até há poucos tempo envolvido em semelhantes controvérsias, Didier Reynders, indigitado para a pasta da Justiça, teve uma audição mais tranquila.

O ex-chefe da diplomacia da Bélgica negou a participação em esquemas de lavagem de dinheiro, realçando que o caso foi arquivado pelo Ministério Público, que o ilibou.

A maltesa Helena Dalli, nomeada para a pasta da Igualdade, e a portuguesa Elisa Ferreira, que deverá ficar com a Coesão e Reformas, tiveram audições sem grandes soluços, com os eurodeputados mostrando satisfação com as prestações.

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