A cidade italiana de Veneza está em estado de emergência. O autarca local abriu uma conta para receber donativos com vista à recuperação.
A situação continua grave em Veneza. O presidente da câmara desta cidade italiana anunciou a abertura de uma conta para receber donativos que ajudem na sua recuperação. O ministério da educação a abertura de um gabinete de crise para apoiar as escolas.
Pouco ou nada foi possível fazer enquanto as águas subiam:
"A única coisa que conseguimos fazer foi colocar os livros o mais alto possível, mas infelizmente isso não foi suficiente. A água entrou por todo o lado e, em consequência, cerca de metade da livraria ficou completamente inundada", adianta uma funcionária de uma livraria.
O governo italiano decretou, quinta-feira, o estado de emergência enquanto os comerciantes começam a fazer contas à vida:
"Acho que temos, mais ou menos, 70.000 euros em danos. Obviamente, ainda estamos a contabilizar os prejuízos e ainda vamos tentar consertar parte do equipamento, deitámos fora cerca de 10.000 euros em alimentos", explica o dono de um restaurante, Matteo Rado.
Grande parte do património histórico, a Basílica de São Marcos por exemplo, e artístico, museus, escolas, edifícios públicos, estabelecimentos comerciais foram devastados pelas enchentes, com as águas a atingirem o nível mais alto desde 1966, e pela fúria do vento. Ainda assim, e no meio do caos, há compromissos inadiáveis.