Igualdade de género no trabalho só daqui a um s´eculo

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A igualdade de género, no mundo, vai demorar ainda 100 anos a atingir. Na Europa, a um ritmo acelerado, são precisos 54 anos, diz o relatório do FEM.

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A igualdade global de géneros no mundo do trabalho vai demorar cerca de 100 anos a atingir.

De acordo com o relatório anual do Fórum Económico Mundial, ainda que a situação tenha melhorado, os progressos são bastante lentos.

Saadia Zahidi, responsável pelas Agendas Sociais e Económicas, do Fórum Económico Mundial, justifica: "Há uma série de factores que contribuem para isso. Um deles é que os tipos de funções que estão a crescer no futuro, de profissões, de empregos, os tipos de formas de rendimento, são aqueles onde não há muitos talentos femininos, ainda que as mulheres sejam já maioria dos formados pelas universidades. Por exemplo, quando se trata de profissionais na área da informática, apenas 12% são mulheres; quando se trata da área da Inteligência Artificial, cerca de 26% são mulheres; quando se trata de engenharia, cerca de 15% são mulheres. Portanto, estamos ainda com uma grande lacuna nestas áreas."

No entanto, alguns países têm conseguido superar muitos desafios e obstáculos. A edição deste ano do Global Gender Gap Index tem quatro países nórdicos nas quatro primeiras posições. O país com maior índice de igualdade, com 88%, é a Islândia, que surge 3,5 pontos  acima da Noruega.

A lista dos 10 primeiros países está assim alinhada:

1. Islândia

2. Noruega

3. Finlândia

4. Suécia

5. Nicarágua

6 Nova Zelândia

7. Irlanda

8. Espanha

9. Ruanda

10. Alemanha

Portugal surge na 35° posição, logo a seguir à Áustria e antes da Eslovénia.

Por regiões, a Europa ocidental, que quebrou quase 77% do fosso entre homens e mulheres, é uma das regiões mais avançadas. Se continuar nesta cadência, a Europa precisará de mais 54 anos para atingir a paridade, menos sete do que o previsto.

A constituição da nova comissão europeia pretende ser um passo e um incentivo nesta matéria.

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