Morreram pelo menos 35 civis e 80 jihadistas
O presidente do Burkina Faso, Roch Kaboré, declarou dois dias de luto nacional, a partir desta quarta-feira, na sequência de um ataque terrorista no norte do país que provocou a morte de pelo menos 35 civis, grande parte mulheres.
Durante a ofensiva, que durou várias horas, morreram também sete militares e cerca de 80 combatentes jihadistas.
Os alvos foram, simultaneamente, habitantes da cidade de Arbinda, na província de Soum, e um destacamento militar na zona do Sahel, no norte do país.
Nas redes sociais, o chefe de Estado falou num "ataque bárbaro" e deu as condolências aos familiares das vítimas.
Este foi um dos atentados mais mortíferos no Burkina Faso, palco de ataques recorrentes como os vizinhos Mali e Níger.
Os atentados frequentes no norte e no leste do país já fizeram mais de meio milhão de deslocados, de acordo com as Nações Unidas.
Perante a ameaça jihadista na região, o Burkina Faso é uma das cinco nações que integra a força transfronteiriça G5 Sahel juntamente como o Mali, Mauritânia, Níger e Chade.
A força conjunta já pediu apoio da comunidade internacional. Apesar da presença de efetivos franceses, americanos e das Nações Unidas, os ataques mortíferos são frequentes.