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O "Acordo do Século" de Donald Trump

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De Patricia Tavares
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80 páginas para resolver todas as páginas do conflito israelo-palestiniano.

Um documento, com cerca de 80 páginas, que pretende solucionar todas as páginas de um conflito que os negociadores de paz tentam solucionar há décadas. O Presidente dos Estados Unidos resolveu apresentar uma proposta, na terça-feira, para resolver o conflito israelo-palestiniano, caracterizado por uma luta armada histórica no Médio-Oriente.

Ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, Donald Trump propôs uma solução que passa pela criação de dois estados para Israel e Palestina, mas reiterou que Jerusalém deve permanecer uma capital indivisível.

Um novo plano de Trump inclui um novo mapa que estabelece fronteiras entre Israel e um futuro estado palestiniano.

O plano de Donald Trump daria a Israel o controlo total de Jerusalém e a possibilidade de anexação do Vale do Jordão, uma região fértil que faz fronteira com a Jordânia - esta hipótese foi considerada ilegal pela ONU.

Nas ruas de Ramallah, na Cisjordânia, a população está contra a nova solução vinda da Casa Branca. Uma insatisfação que se traduziu em atos de protesto e no hastear de bandeiras palestinianas.

Os antecessores de Donald Trump já tentaram chegar a um acordo entre as duas partes anteriormente, mas sem sucesso.

Várias gerações presidenciais norte-americanas tentaram mediar o conflito entre israelitas e palestinianos. Desde a presidência de Jimmy Carter, nos anos 70, passando pelo plano de Ronald Reagan, pelas tentativas de Bill Clinton ou de George W. Bush.

Para além da organização territorial, a proposta estabelece uma desmilitarização gradual da região.

Os líderes palestinianos não participaram nas negociações e a proposta foi imediatamente rejeitada. O lado palestiniano não aceita os termos do acordo. O Presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, apelidou a proposta de "conspiração" dizendo ainda que "Jerusalém não está à venda".

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