"Rapper" ucraniana ergue-se contra os preconceitos e denuncia práticas como o "bullying", mas foge à política que cansa uma geração.
É uma irrupção sem preconceitos no mundo do Rap. A ucraniana Alyona Alyona reivindica um lugar ao sol numa terra fria e uma feminilidade XXL num meio machista.
A antiga professora da pré-primária é, aos 28 anos, uma das estrelas em ascensão de 2020, para publicações como o New York Times e o Guardian.
Alyona Alyona:
"Eu não gosto política, sabe porquê? Há tantos problemas políticos no meu país que as pessoas, a minha geração, estão cansadas da política!"
Apesar de Alyona Alyona não falar de partidos políticos, a igualdade de género e a tolerância fazem parte do seu léxico. Os vídeos da jovem artista já foram vistos mais de 28 milhões de vezes no Youtube.
Alyona Alyona:
"Algumas partes das minhas canções elogiam o corpo porque fazem referência ao "bullying", ao facto de pessoas mais jovens ou mais velhas terem alguma vergonha de outras pessoas, o que não é normal. Eu não gosto disto!"
Dyki Tantsi, que significa "Danças Selvagens", é o mais recente vídeo de Alyona Alyona, uma faixa do EP "In Da House".