Europa anuncia "bazucas" de apoio à economia

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França, Alemanha e Itália com medidas para o pós-crise da covid-19

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A luta contra o novo coronavírus pode durar semanas, mas as consequências da paralisação económica podem durar meses. França prevê que a crise terá um impacto de pelo menos um por cento do Produto Interno do Bruto do País em 2020. O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu que nenhuma empresa enfrentará a falência.

"Estamos a implementar um mecanismo excecional para adiar a cobrança fiscal e social, para apoiar ou adiar vencimentos bancários e garantias estatais de até 300 mil milhões de euros para todos os empréstimos bancários feitos com bancos".

Esta terça-feira, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, anunciou mais um pacote de ajuda de 45 mil milhões de euros para empresas e funcionários e adiantou que o Governo está pronto para nacionalizar empresas, caso seja necessário.

Dos planos para a prática, o Governo de Itália anunciou, esta terça-feira, que vai assumir o controlo da Alitalia. A principal companhia aérea do país voltará às mãos do Estado após anos de dívidas crescentes. Segundo a imprensa italiana, Roma tem um pacote de 600 milhões de euros para ajudar as companhias aéreas e a parte de leão vai para a Alitalia.

Na segunda-feira, o Governo italiano publicou um decreto de emergência onde anuncia 25 mil milhões de euros para apoiar a economia.

Também na Alemanha, o motor económico da Europa, o Governo anunciou um pacote de medidas de apoio à economia. Segundo o ministro das Finanças, Olaf Scholz, uma verdadeira "bazuca" para evitar uma crise no país.

Este será o maior pacote de ajuda económica da história do pós-guerra, do país. O Governo de Angela Merkel disponibiliza uma linha de financiamento às empresas no valor de 550 mil milhões de euros.

O ministro da Economia, Peter Altmaier, prometeu que Berlim não falhará por falta de dinheiro ou vontade política e, se necessário, recarrega as armas para lidar com esta crise da pandemia da covid-19.

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