Os aeroportos estão vazios em quase todo o lado e as companhias aéreas estão a sofrer enormes perdas
Nos aeroportos alemães, o cenário atual são pistas cheias de aviões da Lufthansa.
A companhia aérea parou 700 dos seus 763 aviões e, para o próximo mês, vai realizar apenas 5% dos voos planeados. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo presidente da companhia, que alerta para o risco da indústria não sobreviver sem ajuda estatal se a pandemia durar muito tempo.
Carsten Spohr diz que a menos que a situação melhore nas próximas semanas, o que considera ser muito improvável, vai ser preciso falar com os políticos sobre a situação das companhias aéreas porque, de um ponto de vista comercial, voar neste momento não faz sentido.
A Lufthansa tomou algumas medidas de redução de custos como o congelamento de novas contratações, a redução do horário de trabalho dos funcionários e o corte de 20% do salário dos membros da direção.
Os aeroportos estão vazios em quase todo o lado e as companhias aéreas em todo o mundo estão a sofrer enormes perdas.
Os aeroportos estão vazios em quase todo o lado e as companhias aéreas em todo o mundo estão a sofrer enormes perdas.
A Associação Internacional de Transportes Aéreos, que representa cerca de 290 companhias em todo o mundo, diz que as restrições têm implicações mais abrangentes do que qualquer outra medida imposta até agora.
A Associação lembra que as perdas financeiras colocam centenas de milhares de empregos em risco e pede uma ajuda de emergência para companhias aéreas de cerca de 200 mil milhões de euros.