"Coronabonds" dividem líderes europeus

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De  Ricardo Figueira
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Distância física na reunião, distância também nas posições: Alemanha e outros países contra a emissão de dívida comum.

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Se esta cimeira dos líderes da União Europeia decorreu à distância, por videoconferência, isso foi uma metáfora perfeita para a distância que separa muitos deles, também em termos de posições. O tema das chamadas coronabonds foi chutado para o Eurogrupo.

Explica a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen: "Foi dada uma tarefa ao Eurogrupo e isso ficou muito claro nas conclusões. Dentro de duas semanas, o Eurogrupo deve aparecer com uma proposta".

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, é um dos maiores defensores das coronabonds ou eurobonds - obrigações lançadas coletivamente pelos Estados-Membros.

Enquanto a epidemia de COVID-19 faz centenas de vítimas todos os dias, a perspetiva de uma crise económica sem precedentes também se agrava. As eurobonds seriam uma forma de partilhar o fardo da dívida, apoiadas por nove países, incluindo os mais atingidos pelo vírus.

Diz o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel: "Precisamos de uma estratégia de recuperação e temos de usar todas as ferramentas ao nosso dispor. O orçamento europeu é uma dessas ferramentas, mas o melhoramento do mercado comum é também algo que podemos usar".

Um conjunto de países, com a Alemanha à cabeça, mantém-se contra as coronabonds.

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