Angola sem óbitos e com mais um recuperado da covid-19

A saleswoman tries to pass the prohibited sale zone as two police officers look an at the Avo Kumbi sqaure in Luanda, Angola, on April 2, 2020.
A saleswoman tries to pass the prohibited sale zone as two police officers look an at the Avo Kumbi sqaure in Luanda, Angola, on April 2, 2020. Direitos de autor OSVALDO SILVA/AFP or licensors
Direitos de autor OSVALDO SILVA/AFP or licensors
De  Euronews
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Angola está há seis dias sem registo de casos de covid-19. Cinco pessoas já recuperaram da doença.

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Angola não regista casos de covid-19 há seis dias. De acordo com as autoridades do país, um dos pacientes recuperou, totalizando cinco casos de recuperação, desde o início da pandemia. No total, foram registados 19 casos de infeção e dois mortos devido à pandemia.

Depois do regresso de cidadãos às regiões de origem, dentro do país, 7.307 pessoas estão em confinamento domicilário.

Entretanto, o Governo angolano iniciou esta semana uma campanha de sensibilização sobre o novo coronavírus direcionada às famílias rurais, sobretudo em áreas remotas do país, que vai ser difundida em português e diversas línguas nacionais.

De acordo com um comunicado da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) que, juntamente com a OMS (Organização Mundial da Saúde), apoiam esta iniciativa, a campanha, realizada pelo Ministério da Agricultura e Pescas, será difundida em diversas línguas locais, nomeadamente Kimbundu, Umbundu, Kikongo e Chokwe.

A campanha pretende sensibilizar os agricultores para se protegerem contr a covid-19, informando sobre os sintomas da doença, através dos técnicos dos serviços de extensão agrícola do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA).

A representante da FAO em Angola, Gherda Barreto, citada no comunicado, destacou a importância de assegurar a saúde e a alimentação das populações mais vulneráveis neste contexto e manter ativa a agricultura familiar e as cadeias de abastecimento alimentar.

"É importante que os meios de subsistência agrícola da população habitualmente afetada pela insegurança alimentar não se degradem. Por isso, a FAO recomenda o fortalecimento das redes de proteção social das comunidades e a não interrupção do comércio local de alimentos, para garantir a segurança alimentar, nutrição e meios de subsistência da população rural", acrescentou a mesma responsável.

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