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Cabeleireiros denunciam contradições da reabertura britânica

Cabeleireiros denunciam contradições da reabertura britânica
Direitos de autor Luke Hanrahan
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De  Euronews
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Orientações falam numa reabertura tardia dos cabeleireiros. Mas Boris Johnson declarou que aqueles que não podem trabalhar em casa devem reiniciar a atividade.

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Se conhecer algum cabeleireiro ou barbeiro no Reino Unido, o mais provável é que tenha um discurso como o de JR, que nos diz: "As pessoas estão furiosas. Ninguém faz a mínima ideia do que está a acontecer".

Porquê? Porque o governo britânico não determinou ainda quando exatamente, nem como é que esta atividade pode retomar. JR salienta "a falta de clareza que empurra a responsabilidade para as pessoas: cada um deve decidir o que fazer".

O documento de 50 páginas com as indicações oficiais fala apenas numa reabertura mais tardia no verão. Há quem aponte a data de 4 de julho. Mas Boris Johnson também declarou que aqueles que não podem trabalhar em casa devem reiniciar a atividade. Os que denunciam as contradições salientam igualmente que é possível fazer deslocações internacionais no espaço de um dia. Por isso, o repórter Luke Hanrahan decidiu ir de Londres a Paris cortar o cabelo.

As pessoas estão furiosas. Ninguém faz a mínima ideia do que está a acontecer
JR
Cabeleireiro britânico

Os atrasos são um possível obstáculo. No caso, o comboio escolhido atrasou cerca de 15 minutos, o que significa que a visita à capital francesa teve de se limitar a pouco mais de uma hora. Por isso, a opção recaiu num espaço localizado a 5 minutos da Gare du Nord.

Parece relativamente fácil, mas é um exemplo possível da tão falada desorganização nas regras do desconfinamento. O professor universitário Gary McLean dá o tom: "a decisão de reabrir o comércio e os serviços é política. As pessoas foram deixadas à sua sorte para tomar as próprias decisões sobre o que fazer. O governo tem de ser mais direto".

O primeiro-ministro já reconheceu que a situação pode ser frustrante e complexa, mas também realçou que o governo se vê obrigado a tomar medidas que nunca foram tomadas antes.

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