Voos sem passageiros para trazer material da China

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Espanha viu aterrar mais um avião carregado de equipamento médico, um de mais de trinta voos do género já realizados

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Espanha viu aterrar um dos últimos voos de transporte de material médico vindo da China. O avião da companhia aérea Ibéria aterrou no aeroporto de Barajas, em Madrid. Trouxe equipamento médico para fazer frente ao surto de covid-19.

Este voo, de 32 já realizados, faz parte de uma iniciativa sem fins lucrativos de três entidades e empresas: Ibéria, Federação espanhola de empresas de tecnologia sanitária e o Grupo tecnológico Oesía. Juntos foram responsáveis por trazer até solo espanhol mais de 100 milhões de equipamentos de proteção.

O presidente do grupo Oesía diz que o material vindo da china equivale a duas piscinas olímpicas cheias de equipamentos médicos.

São voos totalmente inéditos, sem passageiros. Os 300 assentos da classe económica e os porões do avião estão ocupados por carga. As caixas têm as medidas exatas para caber nos assentos.

A bordo estão quatro comandantes e quatro co-pilotos, os quais passam quase trinta horas seguidas sem sair do avião, entre as manobras de ida, volta e carregamento.

Luís Blanco, comandante há 32 anos, diz que nunca voou sem passageiros e com um avião carregado de caixas nos assentos.

O piloto da ibéria admite que a experiência é totalmente diferente e que no próximo mês deverão voltar à normalidade.

Além do material de proteção, chegam milhares de peças para fabricar ventiladores hospitalares e outros euipamentos médicos, necessários para reforçar o sistema de saúde um pouco por todo o país.

Margarita Alfonsel, secretária-Geral da Federação Espanhola de Empresas de Tecnologia em Saúde, admite que ao país chegaram também produtos que nunca faltaram em Espanha.

A companhia aérea espanhola transportou também material médico para a América Latina, para países como Colômbia, Peru e Brasil.

Um corredor humanitário com um objetivo: Salvar vidas.

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