Navios de cruzeiro regressam ao Mediterrâneo

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De  Nara Madeira com Eurovision
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Tudo a postos para o regresso dos navios de cruzeiro ao Mediterrâneo mas com um rigoroso protocolo de saúde para evitar a propagação do novo coroavírus.

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A maior operadora de viagens do mundo - TUI, multinacional alemã - viu uma queda de 98% na sua faturação como resultado das restrições impostas para travar o novo coronavírus no período de confinamento e nas medidas tomadas posteriormente.

Já a MSC, que registou prejuízo de 1,42 mil milhão de euros entre abril e junho, anunciou o regresso dos seus navios de cruzeiros ao Mediterrâneo. O primeiro a partir será o MSC Grandiosa, a jóia da coroa da empresa. Um cruzeiro de 7 noites no Mediterrâneo com escalas em quatro cidades italianas e excursões em terra.

O capitão Edoardo Calcagno, gestor do terminal marítimo de Génova, adianta que fizeram esforços muito importantes, de todos os pontos de vista, para poder retomar a atividade. E agradece a todos os que "tornaram possível esta partida".

A empresa adotou um plano contra a Covid-19 que inclui, e entre outras coisas, testes aos passageiros. Antes da partida estes serão submetidos a um rigoroso protocolo de saúde. O mais simples é a medição da temperatura. No final de todos os testes é preciso aguardar os resultados. 

Leonardo Massa, gestor da MSC para Itália, explica que quem obtiver resultado positivo é convidado a regressar a terra e realizar um exame mais aprofundado antes de se tomar uma decisão.

Resta saber quantas pessoas se disponibilizarão para passar por todos estes procedimentos, por um passeio de sete dias no Mediterrâneo. Ou se alguns aproveitarão para ser testados, sem custos adicionais, à Covid-19, e passar umas férias tranquilas se não estiverem infetados.

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