Eleições russas são teste a Vladimir Putin

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Direitos de autor ALEXANDER NEMENOV/AFP or licensors
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De  Ricardo Figueira
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Mesmo numa cama de hospital na Alemanha, Alexei Navalny é uma figura bem presente.

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Depois de dois dias de votação antecipada, motivados pela epidemia de Covid-19, este domingo é o grande dia de ida às urnas nas eleições regionais russas. É um teste importante a Vladimir Putin e às reformas constitucionais que lhe vão permitir ficar no poder até 2036 e também um ensaio-geral para as legislativas do próximo ano.

Cerca de um terço das 85 regiões russas elegem os parlamentos locais, presidentes de câmara e governadores, num panorama político largamente dominado pelo partido de Putin, "Rússia Unida". Antes do alegado envenenamento que sofreu, o líder opositor Alexei Navany tinha apelado a uma estratégia de "voto inteligente", ou seja, no candidato mais bem posicionado para derrotar o Rússia Unida. Essa estratégia permitiu eleger cerca de 20 deputados independentes no Parlamento local de Moscovo, nas eleições do ano passado.

Internado na Alemanha, acabado de sair de um coma, Navalny está bem presente nestas eleições... tal como está Serguei Furgal, ex-governador da região de Khabarovsk, no extremo oriente russo, preso há dois meses, acusado de homicídios que nega ter cometido. Todos os fins de semana, os apoiantes têm-se manifestado pela libertação de Furgal, membro do partido Liberal-Democrata de Vladimir Jirinovski.

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