Protesto contestava republicação de caricaturas do profeta Maomé, por ocasião da abertura do processo dos atentados de janeiro de 2015 em Paris
Cerca de 200 pessoas manifestaram-se no centro deIstambul contra a nova publicação das caricaturas de Maomé no jornal satírico francês Charlie Hebdo.
Na praça Beyazit, no lado europeu da capital financeira da Turquia, os manifestantes exibiam cartazes onde ameaçavam o jornal e o presidente francês Emmanuel Macron de "dever pagar um preço elevado".
Nureddin Sirin, editor-chefe da Kudus TV: "O Charlie Hebdo é um veículo, é parte de um projeto mais largo com os Estados Unidos, Israel, o Reino Unido, França e alguns regimes árabes que, juntos, conduzem ataques contra o mundo islâmico, nas esferas militar, económica, política, diplomática, cultural, psicológica e mediática."
O jornal satírico francês republicou as caricaturas por ocasião da abertura do processo dos atentados de janeiro de 2015 em Paris, que visaram nomeadamente a sede do Charlie Hebdo e resultaram na morte de 17 pessoas. No banco dos réus, sentam-se 14 pessoas, acusadas de apoio logístico aos "jihadistas" que perpetraram os ataques.