Milhares de pessoas protestaram nos EUA, assim que foi conhecida a decisão da justiça de não acusar nenhum polícia pela morte da jovem Breonna Taylor.
Os protestos voltaram às ruas das cidades norte-americanas, assim que foi conhecida a acusação no caso da morte de Breonna Taylor.
Em Louisville, a maior cidade do Kentucky, onde a jovem foi morta em março, dois polícias foram alvejados.
Breonna Taylor, de 26 anos foi morta a tiro quando a polícia irrompeu por sua casa, para cumprir um mandado de busca, no dia 13 de março e tornou-se num símbolo da luta do movimento "Black Lives Matter".
Apenas um dos agentes - Brett Hankison - foi acusado de ter posto em perigo a vida de outras pessoas, pelos tiros que atingiram o apartamento ao lado do de Breonna.
O procurador do Kentucky, Daniel Cameron, afirmou que "não houve um só dia em que as pessoas da procuradoria tenham ido dormir sem pensarem neste caso e em que a prioridade delas não tenha sido apurarem a verdade".
Daniel Cameron disse que os agentes que abriram fogo fizeram-no em legítima defesa e que Brett Hankison, que tem três acusações por pôr em perigo a vida de três pessoas, enfrenta uma pena de cinco ano de prisão por cada acusação.
O advogado da família de Taylor considerou a decisão do juri ultrajante e ofensiva para a memória de Breonna Taylor" e "mais um exemplo da não responsabilização pelo genocídio de pessoas de cor por agentes da polícia branca".
Na semana passada, a autarquia de Louisville, cidade onde Taylor foi morta, concordou em pagar 12 milhões de dólares - mais de 10 milhões de euros - à família da jovem. Além disso, pelo acordo firmado entre o autarca e os familiares de Taylor, a polícia compromete-se a investir em reformas na corporação para evitar que novas ações terminem em morte.