Ameaça de munições reais não assusta manifestantes em Minsk

Ameaça de munições reais não assusta manifestantes em Minsk
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De  Bruno Sousa
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Protestos desde domingo contra Aleksandr Lukashenko marcados por cerca de uma centena de detenções

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Setenta e um dias depois das polémicas eleições presidenciais na Bielorrússia, a contestação popular não mostra sinais de enfraquecer e este domingo milhares de pessoas voltaram a sair para a rua em Minsk.

Apesar do ministério do Interior ter dado à polícia carta-branca para usar munições reais para dispersar os manifestantes, e apesar dos relatos de incidentes entre manifestantes e forças de autoridade, o saldo oficial ficou-se por cerca de uma centena de detenções.

Desta vez a manifestação não teve lugar no centro da capital mas sim numa avenida do sul da cidade, uma zona industrial que não foi escolhida por acaso, entre os gritos de guerra mais ouvidos desta vez juntava-se "Greve!".

Tratou-se de uma forma de responder à líder da oposição Sviatlana Tsikhanouskaia, exilada na Lituânia e que esta semana apelou a uma greve geral caso Aleksandr Lukashenko não abandone o poder até 25 de outubro.

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