Movimento que pede a saída do primeiro-ministro israelita saiu para a rua pela 22.ª semana consecutiva
Em Israel, já há 22 semanas que o sábado à noite é sinónimo de protestos contra Benjamin Netanyahu. O movimento já perdeu grande parte do fulgor inicial e esta semana, as maiores manifestações tiveram lugar em Jerusalém, com perto de três mil participantes, e em Cesareia, com cerca de dois mil. Em ambos os casos, as manifestações tiveram lugar em frente à residência oficial do primeiro-ministro israelita.
De acordo com os meios de comunicação locais, os protestos de Jerusalém deram origem a cinco detenções, incluindo uma das principais vozes do movimento anti-Netanyahu.
Os manifestantes defendem que o primeiro-ministro devia deixar o governo enquanto durar o julgamento onde é acusado de corrupção e criticam a gestão que o executivo fez da crise provocada pelo coronavírus. A economia do país foi duramente atingida e o número de desempregados disparou após o início da pandemia.