Amigos e aliados políticos do Presidente dos Estados Unidos reagem à violência no Capitólio nas redes sociais e Jair Bolsonaro dá força às acusações de fraude eleitoral
Donald Trump foi suspenso em algumas redes sociais, mas alguns amigos e aliados políticos continuaram a publicar argumentos na defesa do Presidente dos Estados Unidos após a invasão do Capitólio em Washington por apoiantes do recandidato derrotado nas presidenciais de novembro.
Líderes políticos próximos de Trump condenam os atos de violência no edifício do Congresso norte-americano,mas a maior parte não condena o ainda Presidente dos Estados Unidos.
Mark Zuckerberg justificou a suspensão das contas de Trump no Facebook e no Instagram como uma forma de garantir uma transição de poder pacífica nos EUA.
Apesar das muitas as vozes críticas, mesmo alguns republicanos, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, diz continuar "ligado ao Trump" e até deu força às denúncias sem provas do homólogo de ter havido fraude eleitoral.
Marine Le Pen, líder do partido francês União Nacional, disse que “Trump deve condenar o que aconteceu, mas que o seu vídeo de apelo à calma foi censurado pelas redes sociais e que essa censura levanta questões, mesmo em França.
De Itália, algumas linhas também de Matteo Salvini, que sempre foi um apoiante declarado de Trump: “A violência nunca é a solução, nunca. Viva a liberdade e a democracia, sempre e em toda parte”, disse o líder da Liga.
De Downing street, Boris Johnson, que sempre manteve excelentes relações pelo menos comerciais com a Casa Branca, escreveu: "Os Estados Unidos sempre foram pela democracia em todo o mundo e agora é fundamental que haja uma transferência de poder pacífica. Mais tarde Johnson veio condenar os acontecimentos.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, fiel aliado de Trump nos últimos anos, escreveu: "A ilegalidade e a violência são o oposto dos valores dos norte-americanos e israelitas. A fúria de ontem no Capitólio foi um ato vergonhoso. Dizendo não ter dúvidas de que a democracia vai prevalecer... ".
Embora nunca tenha se declarado fã de Trump, o primeiro-ministro da República Checa, Andrej Babis, também fez uma intervenção dizendo que “O que aconteceu nos Estados Unidos é um ataque inaceitável e sem precedentes à democracia”.
Outros líderes, mais ou menos próximos de Trump, preferiram não comentar.