Schinas: Certificado para viajar poderá estar pronto em junho

Schinas: Certificado para viajar poderá estar pronto em junho
Direitos de autor Margaritis Schinas, Vicepresident of the European Commission
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De  Isabel Marques da SilvaEfi Koustokosta
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Na entrevista à euronews, o vice-presidente da Comissão Eurpeia, Margaritis Schinas, disse, ainda, que a exclusão do certificado de vacinas não autorizadas a nível europeu vai afetar uma fatia pouco expressiva dos cidadãos comunitários.

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A Comissão Europeia confirmou, hoje, a notícia avançada pela euronews, na sexta-feira passada, de que apenas vacinas aprovadas pela Agência Europeia dos Medicamentos vão constar do certificado para facilitar as viagens.

Tal excluirá, por exemplo, os cidadãos da Hungria que já foram inoculados com as vacinas russa e chinesa contra a Covid-19.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, disse que é uma situação pouco expressiva entre os Estados-membros, numa entrevista a Efi Koustokosta.

"Os poucos Estados-membros que introduziram vacinas não aprovadas pela Agência Europeia dos Medicamentos, e que gostariam que o seu certificado o demonstrasse, vão ficar dependentes da decisão do Estado-membro de destino do viajante. Mas nada impede que o Estado-membro de destino aceite o certificado com essa vacina. Como alternativa, o viajante poderá cumprir os outros dois critérios: ter recuperado da Covid-19 e fazer um teste PCR", explicou Schinas.

Manter controlo apertado da exportação

Na apresentação do certificado, em conferência de imprensa, em Bruxelas, a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, também quis reforçar a determinação em controlar as exportações de vacinas para que a União receba a sua justa parte. O vice-presidente vê isso como uma atitude proativa.

Sabemos bem que, a partir dos Estados Unidos e do Reino Unido, as exportações para União Europeia foram zero.
Margaritis Schinas
Vice-presidente da Comissão Europeia

"Não considero que a presidente tenha apresentado esse ponto em termos de proibição. Penso que está em causa uma iniciativa de reciprocidade que deve ser entendida no âmbito do esquema de autorização de exportação que implementámos. Sabemos bem que, a partir dos Estados Unidos e do Reino Unido, as exportações para União Europeia foram zero. Pensamos que faz sentido aliar o conhecimento que já obitvemos através do esquema de autorização de exportação com este trabalho de reciprocidade. Não se trata de fechar ou de proibir, mas sim de incentivar a cooperação internacional", afirmou.

No que ao certificado diz respeito, Schinas disse que é preciso acelerar o trabalho legislativo e técnico para poder ter o sistema operacional antes da próxima época alta a nível turístico.

"A temporada de verão começa a 1 de junho e levamos também em conta outra data, a de 17 de maio, que foi avançada pelos nossos amigos britânicos para retomarem as viagens internacionais. Penso que é um calendário que poderia ser cumprido de forma realista", disse Schinas.

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