Praga recebe apoios no conflito com Moscovo

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Direitos de autor Nicolae Dumitrache/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews com Lusa
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O presidente russo denunciou esta segunda-feira o “absurdo” das acusações feitas pelo governo checo

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A Roménia é o mais recente país europeu a expulsar um diplomata russo em solidariedade com a Chéquia. Na semana passada, a Estónia, a Letónia e a Lituânia tomaram a mesma decisão.

Em causa está o conflito diplomático ente Praga e Moscovo. O Governo checo acusou os serviços secretos russos de envolvimento na explosão de um depósito de munições, em 2014, e expulsou 18 diplomatas da Rússia que classificou de "espiões". Moscovo respondeu com a expulsão de 20 diplomatas checos do país. 

A tensão aumentou depois da Chéquia dizer que está à procura de dois homens com passaporte russo com os mesmos nomes que os suspeitos na tentativa de envenenamento por Novichok do espião Sergei Skripal.

Esta segunda-feira, e depois de uma reunião de emergência, o grupo de Visegrado, composto pela Hungria, Polónia, Eslováquia e Chéquia, expressou a "total solidariedade com Praga em relação às ações da Federação Russa". 

Numa declaração conjunta, o grupo condenou o que que considera ser "outro lamentável acto de agressão e violação do direito internacional pela Rússia em solo europeu".

Moscovo nega acusações

O governo de Moscovo continua a negar o envolvimento nas explosões na Chéquia e pede ajuda à União Europeia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia fala em “comentários confusos e declarações emocionais pouco ponderadas”. Para Sergei Lavrov, “provavelmente” terá de ser a União Europeia a lidar com as questões relacionadas com esta história porque tudo isto aconteceu no seu território". Lavrov acusa Praga de violação de "convenções internacionais" por ter colocado no depósito de munições que explodiu em 2014 minas antipessoais proibidas.

O presidente russo denunciou esta segunda-feira o “absurdo” das acusações feitas pelo governo de Praga.

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