Viena combate tráfico de cães

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De  Johannes Pleschberger
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Capital austríaca reforça medidas contra a importação ilegal de cachorros, uma prática que cresceu durante a pandemia da Covid-19

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O comércio ilegal de cachorros cresceu durante a pandemia. Em Viena, na Áustria, o número de animais confiscados triplicou.

Muitas vezes, basta um clique na Internet para que se consiga comprar um pequeno cão, mas o que muitos desconhecem é que os cachorros importados ilegalmente, na sua maioria da Europa de Leste, não estão treinados e, geralmente, estão doentes.

Para evitar que eles acabem em abrigos para animais, a cidade de Viena está agora a reforçar o combate ao tráfico ilegal de cães.

"Ainda hoje confiscamos um cachorro. Uma pessoa encomendou o cão. O veterinário oficial foi ao apartamento e levou o animal e este tem, agora, de permanecer no abrigo até ter a vacinação antirrábica válida", refere a chefe do Serviço Veterinário de Viena. Ruth Jily sublinha, ainda que: "Quando se encomenda um animal na Internet, ele está normalmente doente. Nos primeiros dois dias pode ter diarreia. É preciso ter em conta os custos veterinários. No pior dos casos, o animal morre".

A União Europeia acaba de endurecer as leis relativas à saúde animal, mas, de acordo com os ativistas dos direitos dos animais, isso não é suficiente para impedir o aumento do comércio em linha.

A provedora vienense para a Proteção dos Animais, Eva Persy refere que "O número de casos em que animais foram levados devido ao comércio ilegal de cachorros triplicou - a comparação antes da pandemia e agora mostra isso mesmo. E isto é apenas a ponta do iceberg. Sabemos, por exemplo, que os antigos criadores de porcos mudaram para a reprodução de cães, e há fêmeas que simplesmente produzem uma ninhada após a outra e já estão completamente desfiguradas. Estes cachorros são mantidos em condições terríveis".

"A Áustria é um dos poucos países da Europa onde ainda é permitida a importação de cachorros tão jovens. Aumentar a idade de importação é outra medida que poderia evitar tragédias como a do pequeno "Don Camilo", relata o jornalista da euronews Johannes Pleschberger.

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