Um israelita e 10 palestinianos perdem a vida na troca de fogo entre Israel e militantes do Hamas este sábado.
Uma chuva de rockets disparados por militantes leais ao movimento islâmico Hamas caiu em território israelita. Pelo menos uma pessoa morreu nos arredores de Telavive.
Horas antes, o bombardeamento das forças armadas de Israel sobre um edifício em Gaza provocou a morte a 10 palestinianos da mesma família, mulheres e crianças. É considerado o ataque mais mortífero desde o início dos combates na segunda-feira. Israel garante ter na mira alvos legítimos e que o Hamas opera em zonas frequentadas por civis.
Este sábado, os palestinianos assinalaram o Nakba, em árabe "catástrofe", dia em que terminou o mandato britânico na região e os israelitas assumiram a independência, levando ao êxodo de cerca de 700 mil palestinianos, há 73 anos, em 1948.
As Nações Unidas apelam ao diálogo. Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, declarou que "não pode haver vencedor, não pode haver paz sustentada saída da continuação do ciclo de violência. Exorto todos - incluindo Estados com influência - a tomarem medidas imediatas para assegurar o respeito pelo direito internacional, aliviar as tensões, e trabalhar para resolver o conflito".
O conselho de segurança da ONU reúne-se este domingo para discutir a escalada de violência no Médio Oriente, reunião que contará com representantes de Israel e dos palestinianos.