Alfabeto grego passa a identificar variantes do novo coronavírus numa altura em que se questiona possível aumento da resistência de algumas variantes.
Para evitar constrangimentos e porque houve já quem se queixasse, como a Índia, as variantes do novo coronavírus deixarão de estar ligadas ao país onde foram descobertas mas a uma letra do alfabeto grego. Uma decisão tomada pela Organização Mundial de Saúde para evitar a estigmatização e discriminação e optando por designações "simples e fáceis de dizer e de memorizar".
A variante até aqui conhecida por inglesa passa a apelidar-se de Alpha, a sul africana de Beta, a brasileira de Gamma e a indiana de Delta. Há ainda uma sub-variante, com origem na Índia, que se designa de Kappa.
Mas esta nova política em relação aos nomes só se aplicará àquelas que a OMS classifica de "variantes preocupantes" ou "de interesse" por estarem associadas a múltiplos casos, transmissão comunitária ou existirem em vários países.
Uma decisão tomada quando cresce a preocupação relativa a um possível aumento da resistência das variantes, e espera-se que surjam novas, às vacinas já existentes contra a Covid-19.