Europa aperta o cerco a variantes do novo coronavírus

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Direitos de autor Matthias Balk/(c) Copyright 2021, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
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Autoridades reforçaram os controlos fronteiriços na Alemanha

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A partir de hoje, vários hotéis localizados nos arredores do aeroporto de Heathrow passarão a ser a casa de passageiros considerados de risco para o Reino Unido.

O executivo britânico obriga os viajantes oriundos de 33 países identificados como sendo de alto risco de infeção com Covid-19 a fazer quarentena durante dez dias. E a pagar 2000 euros pela estadia.

Portugal, Brasil e África do Sul constam da "lista vermelha."

"Tomámos algumas medidas para tornar tudo mais acolhedor, como se as pessoas estivessem em casa. Os quartos têm pratos e talheres. Ao terem acesso ao menu, em formato take-away, as pessoas podem depois colocar a comida em pratos reais e desfrutar da refeição como fariam em casa se a comida fosse entregue, por exemplo", explicou Vincent Madden, diretor administrativo no grupo hoteleiro Arora.

O primeiro-minstro britânico, Boris Johnson, anunciou, entretanto, que os passos para aliviar as restrições por causa da Covid-19 serão "cautelosos mas irreversíveis."

Ainda na Europa, para entrar na Alemanha, só com um teste negativo à Covid-19 e é obrigatório fazer pelo menos dez dias de quarentena à chegada. Nas fronteiras com a Chéquia e a Áustria, a polícia alemã obrigou cinco mil pessoas a voltarem para trás.

As autoridades apertaram o controlo para evitar a propagação das variantes britânica e sul-africana do novo coronavírus no país.

Em Itália, a 12 horas da reabertura das pistas de esqui, o ministro da saúde adiou a data para 5 de março, para tentar deter o avanço da Covid-19. Prejuízos adicionais para quem apostou tudo em nome de uma reabertura nesta segunda-feira.

"Em toda a Itália estamos a falar de vários milhões de euros, considerando uma estância de esqui como Bardonecchia, que representa 40 mil euros por dia. Se pensarmos em estâncias da Lombardia e Piemonte estamos a falar em milhões de euros deitados fora", lamentou Marco Bussone, presidente do Sindicato Nacional de Cidades e Comunidades de Montanha (UNCEM).

França e Alemanha adotaram medidas idênticas nas estâncias de esqui, à espera de melhores dias.

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