Mesmo assim, de acordo com o Instituto de Estocolmo para a Paz, o Paz registou 46% de aumento na exportação de armamento, em especial com a venda de aviões de caça Rafale.
A exportação de armas francesas caiu mais de 40% em 2020. Num relatório do ministério das Forças Armadas, entregue ao Parlamento francês, é referido que a pandemia de Covid-19, associada à inexistência de avultados contratos de armamento, contribuiu para a acentuada queda das encomendas em relação ao ano anterior.
De acordo com o documento, o valor das exportações caiu de 8,3 mil milhões de euros em 2019 para 4,9 mil milhões de euros em 2020. No entanto, de acordo com o Instituto Internacional de Estocolmo de Estudos para a Paz, nos últimos quatro anos, houve um aumento de 46% nas exportações de armas francesas.
O lucrativo negócio das armas que beneficia com guerra e destruição é visto com desconfiança pela opinião pública. Uma sondagem realizada pela Harris Interactive para a Amnistia Internacional, concluiu que 78% dos franceses questionados, consideram existir falta de transparência na exportação de armas.
De uma forma global, entre 2016 e 2020, a França ocupa a terceira posição do pódio de quem vende mais armas, depois dos Estados Unidos em primeiro lugar e da Rússia no segundo lugar. O Brasil está classificado na vigésima posição, Portugal na vigésima quinta.