Mobilidade e economia marcam cimeira da Lusofonia

XII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP
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De  João Peseiro Monteiro
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A aprovação do acordo da mobilidade e a aposta no desenvolvimento do pilar económico foram os grandes destaques da XIII conferência de chefes de Estado e de governo. A proposta de criação de um banco de investimento foi lançada pela presidência angolana.

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Angola recebeu a presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa das mãos de Cabo Verde.

O grande legado do mandato excecional de três anos, devido à pandemia de covid-19, foi o acordo da mobilidade, assinado este sábado durante a XIII conferência de chefes de Estado e de Governo, que se realizou em Luanda. Um legado que foi alcançado de forma laboriosa, como explicou à Euronews o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca:

"As negociações não foram fáceis. Nós na presidência tivemos a iniciativa, tivemos o apoio de outros países, um apoio mais ou menos acentuado, houve algumas reservas, dificuldades postas por alguns países membros, e portanto nós fomos adaptando o texto da convenção, de forma que o objetivo que nós queríamos fosse alcançado: que politicamente, todos os Estados assumissem a convenção."

Agora, sob a batuta de João Lourenço, a comunidade lusófona vai concentrar esforços no pilar económico. Um dos homens que vai ter como missão a concretização deste objetivo é Zacarias da Costa. O próximo secretário-executivo, apontado por Timor-Leste e eleito por unanimidade, manifestou satisfação por ver todos os países finalmente comprometidos com este fim:

"Um passo muito significativo que vimos que está a dar-se é a vontade generalizada de todos os Estados-membros em avançar com o pilar económico. Há uns tempos atrás víamos que o Brasil tinha um discurso diferente e havia alguma relutância em relação a outros Estados também.

A presidência angolana apresentou a proposta da criação de um banco de investimento para realizar este objetivo. Esta cimeira fica igualmente marcada pela celebração dos 25 anos da CPLP e pela atribuição do Prémio José Aparecido de Oliveira ao chefe de Estado Português, Marcelo Rebelo de Sousa, que doou à Caritas de Moçambique.

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