Ministro alemão do interior rejeita críticas

As operações de limpeza na Alemanha continuam em modo acelerado assim como os esforços para a localização de desaparecidos.
Muitos contudo interrogam-se sobre o que poderia ter sido feito para se evitar esta catástrofe.
No centro do debate está o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer. O FDP acusa o ministro de "fracasso sistémico".
Horst Seehofer deslocou-se esta segunda-feira aos dois estados mais afetados, Renânia do Norte-Vestefália e Renânia-Palatinado.
O ministro contudo considera as críticas como manobras de campanha eleitoral.
"Acredito que a nossa proteção civil se encontra bem posicionada. É isso que todos me garantiram agora. Mas não devemos ser arrogantes e dizer que não há nada a melhorar. Pelo contrário, onde quer que se possa melhorar algo, seja nos alertas, equipamentos e recursos materiais, temos que fazê-lo", disse Horst Seehofer, ministro alemão do interior.
A oposição acusa o ministro de não ter passado para os municípios os avisos emitidos pelo sistema europeu de alerta Efas e pelos serviços alemães de meteorologia.
No início da semana passada, as previsões meteorológicas já alertavam para níveis elevados de precipitação.
O ministro contudo rejeita as críticas.
"Digo que as coisas correram bem na Alemanha. Não é de excluir que há uma ou outra coisa a melhorar. Isso não seria bom. O mesmo se aplica à situação dos alertas", afirmou Seehofer.
O alto funcionário acrescentou que a prioridade é o auxílio no terreno e a reconstrução que, estima, irá custar milhares de milhão de euros.
As críticas deveriam, segundo Seehofer, ser deixadas para depois das eleições.