Hospitais do Líbano vulneráveis face à Covid-19

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Diretor do maior hospital do país teme que serviços médicos não tenham capacidade para responder a eventual nova vaga da pandemia

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Os hospitais do Líbano sentem os efeitos da profunda crise económica que vive o país e estão particularmente vulneráveis face a uma eventual nova vaga da Covid-19.

O alerta é dado pelo diretor do maior hospital público libanês, que destaca nomeadamente os cortes de eletricidade recorrentes.

Firass Abiad, diretor do Hospital Universitário Rafik Hariri:"É a primeira coisa que coloca o hospital em risco, porque os geradores, com a enorme pressão a que estão submetidos, podem deixar de funcionar. E também enfrentamos enormes dificuldades de abastecimento em gasóleo, que é muito difícil de obter no Líbano neste momento, e bastante caro."

A penúria nos combustíveis - essenciais para os geradores que permitem nomeadamente o funcionamento do equipamento hospitalar - fez com que os preços praticamente duplicassem em pouco mais de um mês.

Para tentar ajudar as autoridades libanesas a responder a crise, a França enviou para o porto de Beirute um navio com 136 toneladas de assistência, incluindo equipamento médico.

Anne Grillo, embaixadora francesa no Líbano:"O navio transporta alimentos, anestesias, equipamento médico, respiradores e máscaras para as instituições médicas e forças de segurança do país."

Ao mesmo tempo que se degrada a situação nos hospitais, o Líbano volta a registar um aumento no número de contaminações. O país de seis milhões de habitantes contabiliza até ao momento mais de 550.000 casos e perto de oito mil mortes ligadas à Covid-19.

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