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Lituânia regista recorde na entrada diária de migrantes em situação irregular

Lituânia regista recorde na entrada diária de migrantes em situação irregular
Direitos de autor Mindaugas Kulbis/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews
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Centenas de migrantes estão a ficar retidos na Lituânia. A União Europeia acusa o regime de Alexander Lukashenko de estar a facilitar o fluxo migratório, que passa pela Bielorrússia para entrar no espaço comunitário.

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Duzentas e oitenta e sete pessoas chegaram esta segunda-feira à Lituânia vindas da Bielorrússia sem documentos para entrar na União Europeia. O número representa mais que o total de 2018, 2019 e 2020 juntos.

Com cada vez mais migrantes detidos e cada vez menos condições nos centros de detenção, os protestos fizeram-se ouvir numa das instalações perto da fronteira entre os dois países.

Só este ano, até ao passado domingo, foram detidos na Lituânia 3,832 migrantes. Em 2020, foram 81.

No mesmo dia em que o país atingiu o recorde de entradas diárias ilegais de pessoas, a comissária da União Europeia para os Assuntos Internos visitou o país.

Após um encontro com migrantes em situação irregular, Ylva Johansson recorreu ao Twitter para denunciar "a exploração cínica com falsas esperanças e falsas rotas" do regime do presidente bielorrusso.

Já em Vílnius, numa conferência de imprensa, Ylva Johansson afirmou que a presente situação se deve a "uma provocação do regime de Lukashenko totalmente inaceitável".

A comissária salientou ainda que "não há livre acesso" ao espaço comunitário e que "a Lituânia, a UE, e os países do espaço Schengen são obrigados a impedir o acesso não autorizado" ao território.

Para fazer face ao repentino fluxo migratório que chega à Lituânia, a União Europeia vai disponibilizar uma ajuda de 12 milhões de euros, abrigos temporários e segurança adicional para as fronteiras.

Em junho, tinha já adotado um novo pacote de sanções contra o regime de Alexander Lukashenko, após o desvio de um avião comercial da Ryanair para o país e a detenção de um ativista. Foi o quarto conjunto de medidas sancionatórias aprovadas, desde as últimas eleições presidenciais na Bielorrússia, em que Lukashenko reclamou uma esmagadora vitória e deu início a uma violenta repressão dos opositores.

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