Lituânia é alvo de ciberataque

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Direitos de autor ALAIN JOCARD / AFP
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Milhões de documentos terão sido roubados dos servidores do Governo de Vílnius

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O Governo da Lituânia foi alvo de um ataque informático. Segundo o Executivo de Vílnius, foram subtraídos vários documentos classificados dos servidores do Ministério dos Negócios Estrangeiros em novembro.

O ministro lituano da Defesa, Arvydas Anusauskas, aponta o dedo à Rússia:

"Na nossa região, todos os grupos de piratas informáticos estão ligados aos serviços secretos russos. Estão a realizar ataques constantes contra as nossas instituições, mas o seu sucesso não está assegurado".

Supostamente, algum conteúdo desses documentos roubados foi já divulgado na internet.

Os alegados piratas informáticos afirmam ter roubado cerca de dois milhões de documentos, muitos deles estavam classificados como "secretos".

Os documentos continham, alegadamente, informações sobre a cooperação entre Vílnius e os países da NATO, sobre os preparativos para uma eventual guerra com a Bielorrússia e sobre a oposição ao gasoduto Nord Stream-2.

De acordo com o analista do Instituto de Análise Política de Vílnius, Marius Laurinavicius, a reputação da Lituânia está em risco:

"Haverá tentativas de utilizá-los para desacreditar a Lituânia, o que é evidente. Haverá, também, tentativas de analisar toda a informação disponível e procurar pontos fracos, para que esses pontos fracos possam, mais tarde, ser atacados".

Sobre os ciberataques, o presidente lituano Gitanas Nauseda afirmou que a fuga de dados classificados prejudica a imagem do país e pode causar sérios danos aos seus aliados.

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