EUA apelam a ação da OCDE para haver menos desigualdade no mundo

EUA apelam a ação da OCDE para haver menos desigualdade no mundo
Direitos de autor Patrick Semansky/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, responsabiliza a covid-19 e as alterações climáticas pelo aumento das disparidades entre países ricos e pobres.

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apelou, esta terça-feira, em Paris, à ação dos países mais ricos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com vista a uma redução das desigualdades no mundo. 

Durante o encontro, Blinken defendeu que a covid-19 e as alterações climáticas estão a aumentar as disparidades entre nações ricas e pobres e é preciso agir.

"Todos nós temos alguma responsabilidade por isto. Durante décadas, os nossos países membros mediram o sucesso económico principalmente em termos de aumento do PIB (produto interno bruto) e dos mercados bolsistas, que não refletem a realidade de milhões de famílias trabalhadoras. Pelo contrário, o nosso crescimento sem precedentes tem sido frequentemente acompanhado pelo aumento da desigualdade", afirmou.

Depois de um encontro em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, para fortalecimento de relações diplomáticas, Antony Blinken mostrou-se disposto a encontrar soluções para o resto do planeta.

Ainda esta terça-feira, Antony Blinken tinha aproveitado a viagem para se encontrar na capital francesa, com o presidente Emmanuel Macron e colocar água na fervura sobre a crise diplomática aberta entre os dois países, depois de a Austrália ter preterido submarinos franceses a norte-americanos, cancelando um contrato milionário. 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico reúne, até esta quarta-feira, em Paris cerca de 140 países. Do encontro, esperam-se medidas para impedir o desvio de lucros para paraísos fiscais. Outro ponto na ordem de trabalhos é a definição dos detalhes técnicos que vão permitir a tributação histórica de 15% sobre as receitas das multinacionais, a partir de 2023.

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