Países dos Balcãs Ocidentais sem prazo de adesão à UE

Países dos Balcãs Ocidentais sem prazo de adesão à UE
Direitos de autor Petr David Josek/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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Cimeira UE-Balcãs Ocidentais terminou com muitas manifestações de compromisso, mas poucos avanços sobre o dossier do alargamento

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Muitas promessas, planos de investimentos e de ajuda em matéria de energia, educação e combate à pandemia de Covid-19.

Entre abraços e apertos de mão, a cimeira dos chefes de Estado e de Governo dos 27 com os líderes de países dos Balcãs Ocidentais, na Eslovénia, serviu para reafirmar compromissos.

Sobre o processo de alargamento, reina a frustração, porque continuam a faltar perspetivas, o que pode comprometer a credibilidade de Bruxelas na região.

"Claro que sou crítico porque poderia ter sido melhor, mas ainda tenho esperança de que a União Europeia se mantenha fiel à sua essência, que é o alargamento. A consolidação interna da União Europeia e o alargamento externo não são mutuamente exclusivos, muito pelo contrário", sublinhou o primeiro-ministro do Kosovo, Albin Kurti.

Para os seis países dos Balcãs Ocidentais (Albânia, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Macedónia do Norte, Montenegro e Sérvia) com ambições europeias e que se encontram em diferentes níveis de maturidade, a adesão ao bloco europeu está dependente de condições.

A começar pela melhoria em matéria de direitos fundamentais e das minorias, mas também pelo reforço da luta contra a corrupção e o crime.

Para que não restem dúvidas, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, ressalvou que se fizeram esforços e que o alargamento ainda é possível: "A União Europeia também tem de cumprir. A falta de uma decisão para abrir as negociações com a Macedónia do Norte e a Albânia, em particular, está a colocar em causa a nossa posição e a nossa influência na região. A minha Comissão continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para avançar com o processo de alargamento e integração da região na União Europeia. Queremos os Balcãs Ocidentais no bloco comunitário. Que não restem dúvidas que o nosso objetivo é o alargamento."

Mas as divisões entre os Estados-membros persistem. Alguns temem um fluxo de trabalhadores da região. Outros receiam que a entrada dos países dos Balcãs enfraqueça o Estado de Direito.

Como prémio de consolo, a União Europeia mobilizou um pacote de investimento de mais de 30 mil milhões de euros. O tempo dirá se a atitude é suficiente para apaziguar as operações de charme da China e da Rússia na região.

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