Jovem americano de 18 anos foi ilibado das acusações de homicídio que enfrentava.
Não tardaram os protestos, mal foi conhecida a absolvição de Kyle Rittenhouse. O processo do jovem americano de 18 anos, que matou dois homens durante uma manifestação pela morte de um homem negro às mãos de um polícia em Kenosha, tem gerado acesos debates nos Estados Unidos.
O ativista Johnathon McClellan veio salientar a urgência da "igualdade de oportunidades nas salas de tribunal", salientando que "ninguém tem de subir uma encosta com as mãos amarradas", nem "com uma arma apontada à cabeça".
Justin Blake, tio do homem cuja morte desencadeou os protestos iniciais, afirma que o racismo é sistémico, "vai dos juízes à polícia", e realça que, no início, a nomeação de 12 jurados a pronunciar-se sobre Rittenhouse pareceu positiva, mas que rapidamente se verificou que não.
As duas vítimas mortais eram homens brancos. Mark McCloskey, candidato republicano ao Senado e conhecido por ter ameaçado com armas manifestantes do movimento Black Lives Matter em St. Louis, diz que "é necessário haver indivíduos que saibam defender-se" e que o júri reconhece o direito à autodefesa.
Rittenhouse sempre afirmou ter-se sentido em perigo de vida, quando foi confrontado nos protestos após sair à rua armado para alegadamente defender propriedade privada.